terça-feira, março 27, 2007

Carmina Burana - Concerto (Orquestra e Coro)


27 de Março – 21h30 (abertura de portas às 20h30)

Carmina Burana é, sem dúvida, a obra mais célebre do compositor alemão Carl Orff. O músico tomou os textos homónimos de uma colecção de cerca 300 cantos escritos por clérigos e estudantes vagabundos dos séculos XII e XIII. Assim, compôs em 1937 uma cantata escénica que leva o mesmo nome que o original e cujo fragmento mais conhecido é “O Fortuna”. Os poemas incluem canções de amor, de taberna, sátiras, canções estudantis…mas todos constituem um canto ao amor e aos prazeres tenrais.

Beethoven escreveu a Quinta Sinfonia entre 1804 e 1808, e estreou-a a 22 de Dezembro desse mesmo ano em Viena. Trata-se de uma das peças mais célebres da música clássica, e influenciou poderosamente os compositores posteriores como Brahms, Tchaikovsky e Mahler. A Quinta começa com uma abertura tão poderosa como insólita, um motivo de quatro notas (três breves e uma larga, três breves e uma larga) que se repetem ao longo de toda a sinfonia é quem sabe o tema que melhor se conhece do seu autor. Com estas notas, que em código Morse equivalem à letra V de “Vitoria”, começavam os programas de rádio que a BBC emitia durante a II Guerra Mundial para dar ânimos à resistência.

Orquestra e Coro Russos de Saratov

Desde a sua fundação em 1946 pelo maestro M.V. Shkolnikov , a orquestra Sinfónica Estatal Russa de Saratov tem desenrolado uma ininterrupta e crescente actividade, e tem se convertido num dos mais importantes agrupamentos do seu país e da Europa. Com o decorrer dos anos tem vindo a desenrolar-se com grande êxito um sólido reportório, incluindo o mais representativo de Beethoven, Tchaikovsky, Brahms, Rakhmaninov, Mahler, Mozart, Shostakovich, Dvorzhak etc. O destacado perfil artístico desta orquestra tem sido delineado pelas prestigiosas batutas titulares e convidadas que as tem dirigido e consolidado ao longo dos anos. Actualmente, a Orquestra Sinfónica Estatal Russa de Saratov é dirigida pelo maestro Eduard Serov, vencedor do prestigioso Concurso Internacional “Fundación Herbert von Karajan”. Por sua parte, o Coro Russo da Sociedade Filarmónica de Saratov tem ganho as mais importantes competições internacionais, e participa anualmente em mais de 20 festivais de música em França, Itália, Polónia, Rússia e Estados Unidos. Elogiados pelo público e pela crítica nas suas inúmeras actuações dentro e fora do seu país, o Coro Russo de Saratov actua tanto em forma individual como associado a orquestra da cidade, com quem já realizaram numerosas apresentações para a rádio, televisão e produções discográficas com o selo Es-Dur.
(tirei isto daqui)


4 Comments:

Blogger Isabel said...

E ver isto ao vivo, com um coro a uns metros, no Gulbenkian...

hmm... foi arrepiante!

2:59 da tarde  
Blogger blargh said...

Foi muito fixolas!
O Coliseu é que está uma merda. Nunca lá tinha entrado e fiquei desapontado: as cadeiras são manhosas e há pouco espaço, as casas de banho não têm portas, não há indicações luminosas nenhumas, tem tudo um aspecto meio porco. Eu nem sou um gajo muito exigente nos sítios dos concertos, mas aquilo é manhoso demais. E houve quem pagasse 300 e tal euros!!!!

2:05 da tarde  
Blogger blargh said...

Por acaso, pagar 300 euros para ver um concerto... mais valia alugar a banda dos Bombeiros de Caneças para tocar o "yellow submarine" quinhentas vezes no coreto!

2:07 da tarde  
Blogger blargh said...

Mas os gajos tocavam mesmo bem! E a Quinta Sinfonia do Beethoven e a Carmina Burana são as duas assim triunfais/épicas. Foi mesmo brutal, pá!

2:11 da tarde  

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